domingo, 24 de outubro de 2010

Comer, Rezar, Amar


Baseado na autobiografia de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar e Amar cumpriu às expectativas de faturamento nas bilheterias norteamericanas. Isso se deu porque a parcela feminina foi em peso ao cinema conferir o longa.

O filme apresenta uma fotografia impecável, um elenco competente e uma Julia Roberts que nunca decepcionou e não seria agora que o faria. Porém, possui um roteiro nada dinâmico, detalhista demais e muito, mas muito cansativo.

Como ja informei, o livro é uma autobiografia, portanto criticar os pensamentos da personagem seria criticar a autora? Talvez.
A verdade é que a personagem possui crises existenciais "sérias" em seu mundo imaginário e as vezes passa a impressão de que o filme conta a tragetória de vida de uma menina de 18 anos e nunca de uma mulher madura.

Uma mulher bem sucedida financeiramente, casada com um marido que a ama e sem filhos. Mas sente-se incompleta. Então resolve "crescer internamente" e decide passar um ano viajando pelo mundo. O filme mostra a Itália como poucos enxergam, mostra a Índia como muitos enxergam e mostra Bali que ninguem conhece.

Resultado: Belas paisagens, um pouco de sono e algumas coisas aprendidas. A personagem cresceu viajando, mas mesmo que não viajasse e parasse para pensar iria perceber que os "problemas" não eram tão grandes e muitas coisas não passavam de exagero.

O filme é cansativo, mas consegue divertir em alguns momentos. Recomendado para quem gosta da magnífica atriz Julia Roberts e só.